Astariel - O Roxo de Louco

Nome : Astariel
Raça: Elfo
Classe: Mago
Local de nascimento: Alguma floresta de Astrath, mas foi criado na escola arcana de Kobold.

Lembro que achei meu primeiro grupo em uma taverna na cidade Vladeska. Encontrei-os por acaso, estávamos todos olhando aquelas missões pregadas nos murais e acabamos concordando em nos aventurar juntos, já que seria mais seguro. Éramos em seis, eu, um outro elfo, o futuro general que é um humano, mais um humano, o anão e mais uma elfa chamada Jayna. Com exceção de Jayna que colocou seu nome em uma manobra, não me lembro do nome de nenhum deles, pois não tinham o costume de divulgá-lo.

Partiríamos na manhã seguinte. Na noite daquele dia por algum motivo o anão quis medir forças comigo. Ele fechou os punhos e partiu para cima de mim, tentando inutilmente me acertar. Eu ergui meu cajado de madeira e em um golpe perfeito, onde minha testa brilhou, o arremessei e o preguei na parede. Os Vladeskos ressuscitaram o pobre anão, mas eu escrevi meu nome na marca da parede, deve estar lá até hoje.

No resto da noite eu bebi, não lembro o que aconteceu depois disso, mas acordei com uma viga de madeira porcamente esculpida em forma de uma mulher ao meu lado na cama. E minhas genitais estavam cheias de fiapos de madeira. Não tenho certeza, mas acredito que aquela foi minha primeira amante nesta empreitada.

Vivi muitas aventuras com este grupo, mas conforme fui ficando poderoso tive que começar a andar individualmente, mas sempre observei meus antigos amigos à distância, para salvar-lhes a pele quando necessário ou para me proteger das merdas que faziam.

Atualmente viajo pelos mundos, encontrando outros Astarieis de realidades paralelas, para trocar informações e piadas.

Meu leal companheiro, com quem compartilhei minha alma, é Pretinho, um dragão negro filhote do maldito, mentiroso, safado, desonrado, bastardo, odiável e outras coisas ruins Brazta. Pobre Pretinho, não tem culpa da mãe que tem. Meu antigo grupo não costumava confiar em pretinho, provavelmente por culpa de sua mãe, mas como alguém não poderia confiar ao olhar aqueles grande olhos castanhos amendoados que transpiravam tanta pureza?

Meus antigos companheiros também olhavam estranho quando eu exaltava a virilidade de pretinho. Mas ele era só um pouco sensível, mas tenho certeza que tinha varias dragões fêmeas por aí que ele cruzava. Tanto que deixaram um filhote dele na nossa porta uma vez, para cuidarmos, seu nome é Magoon, ele prefere andar dentro de mim em forma de feitiço, vai entender...

Eu e pretinho já destruímos e reconstruímos alguns mundos Astrathianos e similares, após aprendermos a programar o material especial, e consequentemente tudo que existe. Quem diria que a realidade que nos toca está resumida simplesmente a 0's e 1's. Quando mudamos a realidade do mundo, eu tenho as ideias e Pretinho faz os cálculos.

Estou tentando erguer um culto ao grande e poderoso Deus Hekantókiro, mas ele prefere continuar com aquela mania de ter apenas doze generais. Já cansei de brincar de ser general, prefiro usar o poder roxo em coisas mais divertidas e construtivas.

Meu projeto mais atual é criar um grupo de gobolds para se aventurar. Gobolds são meus leais soldados meio homens e meio gatos, eu os salvei da fome e da miséria. Eles são sacerdotes do Deus Dragão Claro e Deus Dragão Escuro, serpentes que manipulam o tempo que encontrei em uma das minhas antigas expedições com meu primeiro grupo.

Ouvi dizer que um portal estranho abriu em alguma realidade próxima. Assim que eu acabar de tomar meu chá com leite de escorpião com Gaia, Hélios, Hefesto e Chronos, partirei para lá!

Acho que Helios quer que eu traga Alex de volta a vida, agora que material especial é apenas mais uma forma de magia. Não sei como ele vai fazer, já que Hedron tem sua vida eterna, quem vai ser o sumo sacerdote?